Imagine a evolução do décor desde 1940, passando pelos dias de hoje e chegando a 2038. Uma mostra inédita transportará os visitantes para os estilos de decoração de quase cem anos atrás. Além de um resgate do passado, a exposição, armada pela Gamaro Incorporadora no terreno de O Parque, no Brooklin, a partir de Agosto de 2018, também conectará os visitantes com o futuro, por meio de realidade virtual.
Os responsáveis pelos projetos são
Os arquitetos Carlos Rossi, Camila Klein e Cristina Barbara. A exibição contempla uma experiência única, transitando pelas décadas de 1940 até 2038. São 7 apartamentos decorados contando essas histórias, sendo o último, o do futuro, desenvolvido pela equipe de arquitetura virtual.
Para a composição dos ambientes
O artista plástico e curador Sérgio Gregório buscou referências históricas, com o mobiliário característico de cada época, além de ter visitado antiquários, feiras e casas para resgatar peças que estão na exposição, que é rica em detalhes e cores, desde a passagem pelo art-decó do período pós-guerra, até o clima futurístico de 2038.
Segundo Sergio Gregorio, “a razão do projeto foi demonstrar a afetiva e efetiva relação entre a arte e arquitetura no ofício do fazer, dinâmica depurada ao longo da história pelo olhar dos artistas, artesãos e designers.” o artista plástico e curador Sergio Gregorio preparou uma longa pesquisa cheia de referências históricas, com o principal
mobiliário de cada época. Visitou antiquários, feiras e casas, resgatando e registrando essas peças. Sergio aproveitou a experiência como professor de desenho para salientar a evolução dos traços e lembrou de alguns destaques e transformações históricas que apresentou para o projeto dos arquitetos: Entre as décadas de 1940 e 1950, muito do mobiliário chegaria do art dèco, do período pós-guerra.
Os espaços eram grandes e eram poucos os aparelhos de televisão no espaço de estar. Móveis mais largos favoreciam a convivência. Os telefones coloridos invadem o ambiente no período. Na década seguinte, em 1960, a madeira serviria de base para muitas decorações, com o jacarandá sendo um dos destaques no Brasil, junto com a tapeçaria e os bordados. Os anos 1970s já são dominados por uma filosofia quase indiana, um período que assistiu aos combates no Vietnã e por isso, espalhou-se pelo mundo um outro sentimento, mais pacífico, mais descontraído. As casas ganhariam até mesmo almofadas no chão, num estilo mais despojado. Nos anos 1980s, há uma nova explosão de cores, com desenhos modernos e mais liberdade.
De lá pra cá, a tecnologia ganhou espaço e há uma valorização da imagem, seja na presença da televisão nos espaços ou até mesmo na imitação dos materiais, apenas em sua estética. Se antes, nos anos 1940s as paredes feitas de pedra eram realmente cobertas com esse revestimento, hoje, são adesivadas com texturas semelhantes. A força da imagem prevaleceu.
O PARQUE ocupa uma área de 38.252 metros quadrados, com 3 torres residenciais , sendo 324 unidades residenciais, 210 apartamentos long stay, torre de escritórios, mix de lojas e um restaurante de 770 metros quadrados, além de um parque e área de lazer abertos ao público. Uma universidade na região, escola e outros equipamentos urbanísticos compõem um complexo inovador e diverso.
O projeto ficou a cargo de arquitetos da Triptyque Archicteture e a Maison Edouard François, todos franceses. Um dos destaques na arquitetura do complexo está na Torre 4, que tem uma torção em seu corpo a partir do 32º andar, onde é possível a criação de apartamentos duplex, unindo verticalmente duas unidades. No térreo, uma passarela de 50 metros foi projetada para ligar o pavimento de lazer dos edifícios residenciais à quadra de tênis. Da passarela, é possível apreciar a paisagem do bosque. Para Conhecer mais sobre O Parque, Clique aqui.