De acordo com estimativa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), se forem aprovadas rapidamente as calibragens na prefeitura, estima-se um crescimento de 10% no mercado imobiliário. Segundo analistas o mercado vem se aquecendo nos últimos meses, especialmente após a definição das eleições. Temos visto maior movimento nos estandes e maior velocidade na decisão de compra pelos consumidores. Pesquisas da Secovi tem mostrado que o mercado de imóveis residenciais novos da cidade de São Paulo teve elevação de lançamentos e vendas quando comparado com 2019. Para efeito de comparação com o que está ocorrendo ou do que ocorrerá em 2019, com mais lançamentos do que vendas em novembro de 2018, o estoque de imóveis residenciais novos na planta, em obras e recém-construídas na capital paulista teve alta de 10,6% em relação a outubro do mesmo ano e de 3,6% em comparação a novembro do ano anterior. Muito embora, apesar desse crescimento, o estoque ainda está distante do pico de 28 mil unidades registrado no auge da crise, em 2015. Segundo o vice-presidente de incorporação e terrenos urbanos do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Emílio Kallas com o reaquecimento do mercado, há uma forte tendência na diminuição da defasagem na ordem de 10% a 15% em relação ao valor que seria considerado normal para fazer frente aos riscos do negócio e às expectativas de lucro.
Além disso, de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que apura os valores de imóveis novos e usados vendidos por meio de financiamento bancário, os preços a despeito da retomada gradual das atividades do setor subiram 0,55% no ano passado, considerando a média de nove capitais. Em São Paulo, o aumento foi de 1,16%.